sábado, 28 de abril de 2007

Aos Carrascões


Os meus votos de um grande jantar, cheio de boa disposição, amizade e boa pinga. Um abraço a todos e em especial à Comissão deste jantar e à futura Comissão.

Já agora uma palavra de apoio à Comissão permanente na pessoa do "Rodinhas". Mea culpa mas os outros, não sei quem são.

FORÇA CARRASCÕES. VAI A CIMA, VAI A BAIXO, VAI AO MEIO, BOTA A BAIXO.

Em Novembro estou de volta.

Um abraço amigo, Simão.

sexta-feira, 27 de abril de 2007

Uns dias de férias


Durante a próxima semana vou estar fora, não será de estranhar por isso que não possa colocar informação na santa_GARRAFEIRA.


Espero, poder trazer destes dias, algumas novidades enófilas da estremadura e andaluzia.

terça-feira, 24 de abril de 2007

Festa do Vinho 2007


Mais uma vez se realiza a Festa do Vinho na cidade do Cartaxo. Não sendo, ainda, um evento de dimensão nacional, é seguramente a nível regional um certame que merece uma visita.

Aqui temos possibilidade de apreciar alguns petiscos regionais, música de estilos diversos e vinho. Não é de forma inocente que coloco o vinho em terceiro lugar. No meu entender, num município que se designa de Capital do Vinho, seria BOM que o grande ACTOR deste espectáculo fosse realmente o VINHO e não o TINTOL. Eu sou do Cartaxo e por mim falo, assim vamos ter mais do mesmo, muito ruído e pouca música para os OUVIDOS.

Parece que anda por ai muita gente que quer fazer pedagogia. Eu não quero ser mestre, mas os que ocupão esse lugar bem que podem começar a reflectir para onde nos estão a levar.

Tenho dito.

Apesar de tudo não deixem de aparecer, vão ver que vale a pena.

segunda-feira, 16 de abril de 2007

Covela – Escolha Tinto 2003


Castas:
Touriga Nacional, Cabernet Franc, Merlot, Sirah

Notas de prova: Uma bela revelação. Vinho de cor grenat intensa, muito bem afinado no nariz e na boca, todo ele muito acetinado, redondo e com um final lá longe.

Comentário: este comentário está a ser colocado alguns dias após beber uma segunda garrafa deste vinho. Em abono da verdade tenho dificuldade em desmentir o que anteriormente escrevi nas notas de prova. Contudo e depois de beber uma segunda garrafa fiquei com uma ideia diferente, partilhada por mais duas pessoas, que é de alguma forma negativa. Apesar de no momento de beber parecer um vinho muito distinto, o dia seguinte parece não trazer as mais agradáveis recordações. A cabeça parece ficar ligeiramente pesada e na boca o sabor a algodão doce o que recorda alguns residuos de açucar no fim da garrafa.

Bruxas nunca as vi pero que las hay, las hay


quinta-feira, 12 de abril de 2007

Loja de vinhos – Garrafeira Nacional


Localizada na Rua de Santa Justa (n.º 18, 1100-485 Lisboa, em plena Baixa Pombalina), está uma das mais antigas e completas garrafeiras nacionais.
Para além de estar situada numa das mais belas zonas da cidade de Lisboa, é a garrafeira ideal para comprar vinhos de mesa e bebidas destiladas, nacionais e internacionais, a preços muito competitivos.

Para os mais interessados uma dica. Não deixem de comparar os preços com os de outras garrafeiras, supermercados e lojas gourmet, não será muito comum mas já encontrei vinhos com preços mais baixos. Dou como exemplo o Marquês de Borba – Reserva – 2003, que nas lojas Modelo e Continente está significativamente mais barato.

Para uma visita mais rápida à loja aqui fica o endereço do site: www.garrafeiranacional.com

quarta-feira, 11 de abril de 2007

Quinta dos Quatro Ventos - Reserva 2002


Este será, sem dúvida, mais um dos marcos enófilos da minha vida.


Aqui, para além do apelo aos sentidos e aos sentimentos, se demonstra como o homem pode tocar a natureza para a glorificar.

Mais um GRANDE vinho do douro!

terça-feira, 10 de abril de 2007

Provocação de rua


Tenho uma t-shirt vestida a dizer o seguinte:

"Il vino è la poesia della terra...".

segunda-feira, 9 de abril de 2007

Baptismo no Chafariz


Chamava-se Chafariz da Cotovia de Baixo e passou a ser Chafariz da Mãe d'Água. Junto à porta, vejo o cozinheiro com uma cartola branca na cabeça, daquelas típicas de chefe de cozinha. Não parecia ter ar de chefe, mas sim de aprendiz arrogante que sabe tudo. Ignora o meu olhar curioso e sigo em direcção à porta.

Subo um degrau e deparo-me com um balcão corrido, com garrafas deitadas numa parede do lado direito. Ouço água a correr.
- Quantas pessoas?
Fiquei surpreso. Estava à espera de muitas perguntas menos esta.
- Sou eu. Sou só eu.
Desconfiado, o empregado insiste.
- Mas é para comer ou para beber?
- É para beber. É a primeira vez que aqui venho, por isso é só para experimentar. Fiquei curioso pelo sítio...
- Então, siga-me!
Vou atrás do empregado. Subo alguns degraus e estou dentro da casa, da Casa da Mãe d'Água. Ouço água a correr. Vou à procura dela mas não a encontro. O impulso imediato é descer as escadas, mas recebo logo um alerta.
- Por aí não! Se é para beber, é melhor ficar aqui neste piso.
Respondo com gesto afirmativo e sento-me numa mesa individual ao canto. O empregado traz a carta e explica-me o teor da dita carta.
Depois da breve explicação, escolho um vinho alentejano: Esporão 2004, da casta Alicante Bouschet. Um copo que simbolizava um oitavo de litro.
Quando o empregado vai embora, ouço água a correr, como se viesse do mar, num som contínuo sem qualquer pausa. Estou sozinho no piso térreo da casa com um amigo imaginário ao lado para o brinde.
No andar de cima, estão "camones" a provar o petisco da Punheta de bacalhau fumado e o Presunto em Cornucópia, acompanhado do vinho da quinzena escolhido pela casa.
Ouve-se também uma música ambiente, como um murmúrio de blues muito grave que se propaga pelas pedras da casa.
A minha mesa está iluminada por dois focos directos de cima para baixo, iluminando a área total da mesa, realçando duas sombras: uma circunferência escura, maior que a base do copo e outra circunferência no sentido oposto, transparente e difusa. O vinho é escuro, salientando à superfície o vermelho característico da meia lua.
À medida que me vou habituando ao espaço, apercebo-me que o vinho não está quieto um segundo. Ou melhor, está inquieto. Não sei se é das vibrações dos passos dos empregados a subir e a descer escadas ou se quer travar conhecimento com a água roliça.
Este é um sítio de batalha, entre o correr da água de outros tempos e a inocência do vinho de hoje. Cabe-me a mim acalmar a inquietude do vinho, pois a água que vem de Caneças é água velha, que não gosta de mexericos de vinhos gaiatos do Alentejo.

Quinta do Mouro 2003


Ele há dias assim.
A revelação foi feita no domingo de páscoa.

Este foi, sem dúvida, um dos grandes vinhos que tive oportunidade de beber nos últimos tempos. é de tal forma sensorial, guloso, estruturado que parece que ainda o sinto na boca. IMPERDÍVEL.


Preço:
25 euros nas lojas Modelo (muito bem gastos).

quarta-feira, 4 de abril de 2007

Delidelux uma loja gourmet de excelência


Excelente selecção de vinhos nacionais e internacionais. Tem também um vasto conjunto de produtos alimentares de grande qualidade.

A esplanada com vista para o rio Tejo é só mais um dos seus pontos fortes.
Experimente passar por lá um destes dias ao fim da tarde, vai ver que vale a pena.

Horário: Terça a Sexta 12h – 22h
Sábado 10h – 22h
Domingo 10h – 20h
Encerra à segunda-feira

segunda-feira, 2 de abril de 2007

Ser Vinho


Dizem os especialistas de química que, “o Vinho é um ser vivo que se transforma ao longo do tempo.” Esta afirmação levanta uma questão pertinente, sendo o vinho um sinónimo de partilha de sensações e criador de emoções. A questão é muito simples:

“O que é que o Vinho sente quando é bebido?”

Será que se sente traído? Ou sente-se descoberto?

Esta é uma das questões que gostava de estudar à volta dos sentimentos do Vinho.

Alguns tipos de rolha


Rolha natural:
a rolha Natural é recomendada para vinhos de reserva e vinhos que necessitam de estagiar na garrafa, respondendo às expectativas dos melhores vinicultores do mundo e dos consumidores mais sofisticados. É um produto 100% natural, aperfeiçoado através de elevados investimentos tecnológicos, garantindo que o estágio do vinho ocorre nas melhores condições.


Rolha colmatada: a rolha Colmatada é uma rolha natural de maior porosidade. É objecto de uma operação estética que melhora o seu aspecto visual, o seu comportamento mecânico e a sua performance no engarrafamento.

Rolha Twin Top®: a rolha Twin Top® é uma rolha técnica ideal para vinhos frutados e aconselhada para vinhos não destinados a longos períodos de estágio em garrafa. Constituída por um disco de cortiça natural em ambos os topos e um corpo aglomerado, pode ser usada nas mesmas linhas de engarrafamento das rolhas naturais.

Retirado do site do GRUPO AMORIM

Marquês de Borba – Reserva 2000


Um tinto muito elegante, fino e bem afinado. Foi uma bela entrada para um Fondue entre amigos. Depois de servido este néctar seguiu-se um Marquês de Borba 2005 (de que voltaremos a falar mais tarde) e ainda um Herdade dos Grous 2005, mais um belo e muito bem feito alentejano que já está a fazer história.

A escolha pareceu acertada, os vinhos estavam perfeitamente adequados ao manjar. Primeiro um senhor, um clássico, para acompanhar queijos e fumados. Já para o prato principal dois jovens, mas muito afinados tintos, que fizeram as delicias de todos e nos acompanharam até bem depois da sobremesa.


Preço
33 euros no Continente de Santarém. No Continente do Vasco da Gama já está disponível o 2003.